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NOSSA HISTÓRIA

Quem passa pela avenida Sumaré até estranha quando não vê por ali aquele indefectível Food-Truck estacionado. Mas isso só acontece nas noites de domingo e segunda-feira, os dias sagrados de folga da equipe comandada por Sebastião de Oliveira, o famoso Betão do Dog da Sumaré.

 

O apelido foi herdado do antigo patrão e dono da primeira barraca de cachorro-quente instalada na avenida. Lá se vão 18 anos desde que ele chegou à Sumaré, vindo do Ceasa, onde vendia lanches para caminhoneiros, carregadores, donos de boxes e atravessadores. Antes do CEAGESP, esse paraibano já tinha feito quase um pouco de tudo na vida. Vendeu doces, puxou carretos e trabalhou numa metalúrgica que fabricava panelas. Tudo para ajudar sua mãe e seu pai a criar seus 16 irmãos.

 

Sua vida começou a mudar quando recebeu o convite para ajudar Betão na barraca da Sumaré. Quando o patrão resolveu mudar de vida, Oliveira assumiu o negócio. E as encrencas também. Sem licença para trabalhar, ele cansou de ver suas barracas serem levadas pelos fiscais da Prefeitura. Mas as vendas compensavam o prejuízo. A cada apreensão lá estava ele de novo. Até que finalmente saiu seu TPU, o alvará para Comida de Rua. Nesse dia ele conta que chegou em casa ajoelhado e agradecendo aos céus pelo triunfo. A partir dai finalmente sua sorte mudou. Hoje “Betão” e seus irmãos chegam a vender 500 hot-dogs durante as madrugadas mais movimentadas.

 

O segredo de tanta procura está na qualidade dos ingredientes do lanche, que pode levar até 16 recheios, e na rapidez do atendimento. “Conseguimos entregar um cachorro-quente em 45 segundos. Ele fica pronto antes de o cliente pagá-lo”. Mas para isso é preciso ter disciplina e organização.

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